COMISSÃO DE FRENTE - UNIDOS DA TIJUCA 2011
Mais uma vez a comissão de frente da Unidos da Tijuca, atual campeã do Grupo Especial do
carnaval carioca, deixou boquiaberto o público na Sapucaí. Mas nem o casal de coreógrafos
Rodrigo Negri e Priscilla Mota, nem os bailarinos que integraram a comissão quiseram
revelar o truque que os fazia perder a cabeça durante o desfile.
Esse é o quarto ano do casal de coreógrafos na comissão de frente, sendo o segundo com
o carnavalesco Paulo Barros. Pelo que foi possível perceber, no entanto, uma estrutura
metálica sob a roupa permitia que os bailarinos subissem e descessem as cabeças, dando
a ilusão de que elas estavam caindo. A coreografia foi baseada no ilusionismo.
"Dessa vez não é segredo, é um efeito", desconversou Paulo Barros.
"Era uma responsabilidade muito grande superar o desfile de 2010, mas conseguimos com
trabalho em conjunto e muita dedicação. São 15 bailarinos, incluindo duas meninas,
que tiveram quatro meses de muito comprometimento para manter esse mistério", disse Negri.
"Muitas vezes varamos a madrugada. No último ensaio, ficamos de 22h de sexta até 8h30 de sábado.
A gente dormia na Cidade do Samba, contou Daruina Oliveira, de 25 anos, uma das
bailarinas da comissão. Mas essa foi a primeira vez que fizemos
a coreografia com a roupa toda", revelou.
Outro integrante da comissão de frente, Marcelo Lages, 35 anos, saiu
confiante com o bicampeonato. "A recepção do público foi muito boa.
Trabalhamos quatro meses, dias, tardes, noites, madrugadas, e estamos
confiantes no bicampeonato", afirmou.
No desfile de 2010, a comissão de frente da Unidos da Tijuca já havia impressionado
a Sapucaí, com uma sucessão rápida de trocas de figurino.
ACADEMICOS DO GRANDE RIO
Abre-alas decorado com caldeirões de bruxaria foi único adereço que restou na Grande Rio.
Escola foi a mais atingida pelo incêndio que consumiu barracões da Cidade do Samba.
UNIDOS DA TIJUCA
No desfile da Unidos da Tijuca, um carro alegórico mostrava um tubarão engolindo um banhista.
O truque foi feito com dois dublês numa piscina com água e leite em pó, para que
o peixe mecânico não fosse visto após o mergulho.
UNIÃO DA ILHA
Destruído no incêndio que atingiu o barracão da União da Ilha na Cidade do Samba,
há cerca de um mês, o carro da Aranha já está na concentração, pronto para entrar na Avenida.
Quarto carro da escola, ele foi totalmente reconstruído e representa a
aranha “Darwin Bark”, famosa por construir a maior teia do mundo, podendo chegar a 25 metros.
A alegoria terá movimentos nas patas e mais de cem refletores para dar cor e luz ao carro.
ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGEIRA
Carro abre alas.
BEIJA FLOR
Carro em homenagem a Roberto Carlos.
PORTO DA PEDRA
B>BEIJA FLOR
BATERIA SURDO UM DA MANGUEIRA
CIDADE DO SAMBA
Um incêndio atingiu barracões na Cidade do Samba, na Zona Portuária do Rio, por volta
das 7h desta segunda-feira (7). Parte das chamas já foi controlada, mas ainda há muita
fumaça no local. Segundo o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa),
Jorge Castanheira, quatro dos 14 barracões foram atingidos. São eles: Portela,
União da Ilha do Governador, Grande Rio e o da própria Liesa.
O Corpo de Bombeiros informou que 39 carros de sete quartéis e 80 homens foram
enviados ao local. Ainda não há informações sobre feridos, mas a Secretaria
municipal de Saúde confirmou que um homem de aproximadamente 30 anos deu entrada
intoxicado no Hospital Souza Aguiar, no Centro, depois de ter inalado grande
quantidade de fumaça. Ele passa bem e está em observação. Por volta das 9h15,
o fogo não tinha sido totalmente controlado. Às 9h05, bombeiros informaram que
conseguiram apagar apenas o incêndio no barracão cultural
da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa).
COMISSÃO DE FRENTE DA MANGUEIRA
A premiada comissão de frente da mangueira.
UNIÃO DA ILHA
Uma das escolas atingidas pelo incêndio na Cidade do Samba em Fevereiro,
a União da Ilha do Governador conseguiu refazer as suas fantasias e levou
ao sambódromo, na avenida Marquês de Sapucaí, um desfile animado, em que
contou a evolução das espécies, ao abrir a última noite do Carnaval
do Rio nesta segunda-feira.
A agremiação, que teve que reconstruir grande parte das suas fantasias após
o incidente, explorou a Teoria da Evolução, do britânico Charles Darwin,
com o samba “O mistério da vida” e levou à avenida um desfile colorido,
representando todos os tipos de vida, incluindo células, plantas e a evolução humana.
Uma das promessas da escola antes do incêndio, um carro com uma aranha gigante,
que se articulava durante o desfile, foi refeita e destacou-se na avenida.
Noutro carro, uma grande tartaruga dourada movimentava-se, representando o
arquipélago de Galápagos, fundamental para os estudos de Darwin.
MOCIDADE